quinta-feira, 3 de março de 2016

Estrutura de casa impressa em 3D consegue gerar a sua própria energia


O pavilhão impresso em 3D é acompanhado por um carro que também produz eletricidade

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Gabriela Domingues Fachin - Casa.com.br - 02/02/2016
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Já pensou em ter uma casa e um carro capazes de produzir a própria energia elétrica? O Skidmore, Owings & Merrill criou um protótipo de um pavilhão curvo, com painéis solares integrados ao telhado, acompanhado por um carro que possui um sistema elétrico híbrido, o que torna ambos capazes de gerar eletricidade. Além disso, eles compartilham eletricidade entre si, por meio de campos eletromagnéticos.
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Com 11,6 metros de comprimento e 3,7 metros de largura e de altura, a estrutura é a maior do mundo impressa em 3D com polímeros, segundo o escritório de arquitetura. O Laboratório Nacional Oak Ridge, do Departamento de Energia americano, trabalhou em parceria com o SOM no projeto e foi quem desenvolveu o veículo que acompanha a estrutura, também impresso em 3D.
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Os painéis impressos revestem o exterior e ajudam na sustentação da estrutura, no isolamento térmico e na proteção da umidade. Assim, o uso de um mesmo elemento com múltiplas funções reduz a quantidade de material e o desperdício.

Em 2050, os oceanos terão mais plástico que peixes


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Chris D'Angelo - HuffPost Brasil - 26/01/2016
epSos .de/Flickr
Caso você precise de mais evidências de que os homens estão fazendo um belo trabalho de destruição do planeta, considere o seguinte: se continuarmos desse jeito, vai haver mais plástico que peixes nos oceanos.

Essa é a conclusão de um novo relatório do Fórum Econômico Mundial e da Fundação Ellen MacArthur.

"As melhores pesquisas disponíveis hoje estimam que haja mais de 150 milhões de toneladas de plásticos no oceano hoje", diz o relatório. "Num cenário em que nada mude, espera-se que o oceano contenha 1 tonelada de plástico para cada 3 toneladas de peixes em 2025 e, em 2050, mais plásticos que peixes (por peso)."

Em outras palavras, em apenas 34 anos, a quantidade de lixo plástico no oceano vai superar, em peso, a de peixes.

O estudo descreve os plásticos como "material faz-tudo ubíquo da economia moderna" e afirma que, depois de um curto primeiro ciclo de uso, 95% do valor material das embalagens plásticas, entre 80 bilhões e 120 bilhões de dólares anualmente, são perdidos.

Pelo menos 8 milhões de toneladas de plástico - o equivalente a um caminhão de lixo por minuto - são despejadas no oceano anualmente, segundo o Fórum Econômico Mundial.

O relatório, "A Nova Economia do Plástico: Repensando o Futuro dos Plásticos", também oferece esperanças.

Novos materiais e tecnologias indicam que é possível erradicar o desperdício de plástico.

Alcançar tal mudança sistêmica, diz a Fundação Ellen MacArthur, vai exigir uma importante colaboração, incluindo empresas de bens de consumo, fabricantes de plásticos, empresas envolvidas na reciclagem e autoridades.

"Esse relatório demonstra a importância de começarmos uma revolução no ecossistema industrial dos plásticos", disse em comunicado Dominic Waughray, do Fórum Econômico Mundial, "e é um primeiro passo para mostramos como transformar a maneira que os plásticos se movimentam na nossa economia."

Hoje, só 14% das embalagens plásticas são coletadas para reciclagem, segundo o Fórum Econômico Mundial. Em comparação, o índice de reciclagem de papel é de 58%, e o de ferro e aço está entre 70% e 90%.

Claramente há margem para melhoras.