segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Somos 7 bilhões

Informações sobre a Viagem do Conhecimento 2013/2014


Informações sobre a Viagem do Conhecimento 2013/2014
Prezados professores, o Comitê Gestor da Viagem do Conhecimento informa que a próxima edição do concurso ainda está em fase de planejamento e viabilização. Portanto, as inscrições ainda não foram abertas e não há uma data definida para isso. Como já estamos em outubro, é certo que as provas ficarão para o próximo ano. A primeira fase (local) provavelmente será em maio. A segunda (regional), em agosto. A terceira (final), em outubro de 2014.
Se sua escola não participou da edição de 2012/2013, faça aqui um pré-cadastro. Isso é importante para que tenhamos em nosso banco de dados as informações de sua escola. 
No entanto, quando abrirem as inscrições, todas as escolas devem se inscrever, mesmo aquelas que participaram em 2012/2013.
Enquanto isso, os convidamos a acessarem frequentemente este site, pois, assim que houver novidades, serão imediatamente divulgadas para planejamento de todos.
Lembrem-se que aqui vocês também encontram PLANOS DE AULA  (para ajudá-los em sala de aula),PROVAS ANTERIORES  (para ajudar na preparação dos alunos) e dicas de reportagens sobre temas que podem ser explorados e trabalhados em salas de aula.
Também seria interessante vocês estimularem seus estudantes a acessarem este site, onde eles também encontram dicas de matérias e reportagens úteis para quem fará as provas em 2014.
Para não prejudicar os alunos que, em 2013, cursam o primeiro ano do Ensino Médio, o Comitê Gestor analisa a possibilidade de, em 2014, incluir as turmas do segundo ano do Médio nas provas. Mas ainda não há nada decidido nesse sentido. É uma possibilidade que precisa ser melhor discutida.
Tudo será devidamente explicado e informado quando divulgarmos a Ficha de Inscrição, o Calendário e o Regulamento.
Por fim, como acreditamos que a habilidade da leitura e da interpretação de texto é fundamental para o desenvolvimento intelectual do estudante, sugerimos aos diretores, coordenadores pedagógicos e professores que aproveitem os preços promocionais para assinar a revista NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL, uma das mais conceituadas publicações do planeta.
Ao contrário da maioria das revistas de hoje, os textos da NATIONAL são longos, requerem concentração do leitor para interpretá-los e possibilitam um mergulho no assunto abordado. Além disso, as fotos publicadas na revista são reconhecidas mundialmente. Com certeza, seus alunos vão gostar de encontrar um ou mais exemplares da publicação na biblioteca de sua escola. Quem lê e entende o que lê tem um desempenho melhor em qualquer prova. Não é à toa que o ENEM, entre outras avaliações, cobram muito essa habilidade.
Vale lembrar que a edição impressa da revista oferece um conteúdo maior que o disponibilizado no site. Além disso, há a possibilidade de assinatura da versão digital para tablets, cujo conteúdo é ainda maior, pois inclui mapas, gráficos animado, tabelas e vídeos, numa linguagem ideal para os jovens estudantes.
Ajude a formar o leitor de amanhã, assine a NATIONAL! Experimente. Promoção por tempo determinado!

Escravos do século 21

EDIÇÃO 41/SETEMBRO DE 200329/08/2011


Em pleno século 21, ainda há 27 milhões de escravos em todo o mundo

por Andrew Cockburn
     
Jodi Cobb
Crianças fazem trabalho escravo na Índia
Escravos modernos: em uma sala abafada no norte da Índia, 12 crianças debruçam-se sobre fogareiros a gás para produzir pulseiras que são vendidas a 40 centavos de dólar a dúzia.
O título acima não é metáfora. Esta é uma reportagem sobre escravos. Não sobre gente que vive em condições de escravidão, que trabalha muito e ganha bem pouco; não de gente que viveu há 200 anos. Trata de 27 milhões de pessoas que são compradas e vendidas, mantidas em cativeiro, agredidas e exploradas. Fala dos escravos do século 21.
O Castelo de Sherwood, base de Milorad Milakovic, um ex-ferroviário que se transformou em famoso traficante de escravos, parece um gigante à espreita, perto da cidade de Prijedor, no noroeste da Bósnia. Sob as muralhas de estuque, rapazes musculosos e cobertos de tatuagens vigiam a entrada. Ao lado, os três tigres siberianos de estimação de Milakovic andam de um lado para o outro em seu cativeiro cercado por grades.
Cheguei ali sozinho, em uma manhã cinzenta de primavera – nenhum guia local ou tradutor ousou me acompanhar –, e encontrei meu anfitrião robusto, de 54 anos, a minha espera em uma mesa posta para o almoço, ao lado de uma piscina coberta, com a água bem azul e límpida.
O senhor de Sherwood nunca teve vergonha de seu negócio. Certa vez disse a uma defensora dos direitos humanos que havia esmiuçado publicamente seus registros de compra de mulheres para atender aos prostíbulos que possui em Prijedor. “É crime vender mulheres? Mas e os jogadores de futebol? Eles são vendidos, não são?”
Milakovic ameaçou matar a ativista por sua ousadia, mas comigo foi bem mais brando. Enquanto saboreávamos salada de frutos do mar e filés, falamos sobre a multidão de moças que fogem de países economicamente arrasados da ex-União Soviética. Milakovic estava ansioso para divulgar seu plano para legalizar a prostituição na Bósnia, “para acabar com a venda de pessoas, porque cada uma dessas moças é filha de alguém”.
Uma dessas jovens chama-se Victoria. Ela é loura, míope, fuma sem parar e, aos 20 anos, já é veterana no mercado da escravidão. Durante três anos, fez parte dos estimados 27 milhões de homens, mulheres e crianças que vivem como escravos no mundo todo – confinados ou presos e forçados a trabalhar, controlados por meio de violência ou tratados como propriedade.
A odisséia de Victoria começou quando tinha 17 anos e acabara de terminar seus estudos em Chisinau, a capital decadente da ex-república soviética da Moldávia. “Lá não havia trabalho”, explica. Então, quando um conhecido sugeriu que poderia ajudá-la a conseguir um emprego em uma fábrica na Turquia, ela aceitou a proposta dele de levá-la, de carro, até lá, atravessando a Romênia. “Mas, quando percebi que seguíamos para o oeste, em direção à fronteira com a Sérvia, notei que alguma coisa estava errada.”
Tarde demais. Na fronteira, foi entregue a um grupo de sérvios que lhe deram um passaporte novo, segundo o qual ela tinha 18 anos. Eles a estupraram, dizendo-lhe que morreria se resistisse. Então, foi enviada sob guarda até a Bósnia, a república balcânica que estava sendo reconstruída, graças à ajuda humanitária internacional, depois de anos de genocídio de uma guerra civil.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Meio Ambiente aprova ampliação do Parque das Nascentes do Rio Parnaíba

Texto aprovado por comissão da Câmara dos Deputados modifica o projeto de lei original, que reduzia a área do parque localizado na divisa de quatro estados das regiões Norte e Nordeste.

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou na última quarta-feira (16) proposta que altera os limites do Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba, nos estados do Piauí, do Maranhão, da Bahia e do Tocantins. O projeto aumenta a área total do parque dos atuais 729.813 hectares para 749.848 hectares, a partir de ampliações em alguns pontos e perdas em outros.
O texto aprovado é um substitutivo do relator, deputado Sarney Filho (PV-MA), ao Projeto de Lei 2618/11, do deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP). Originalmente, o texto de Marquezelli reduzia a área do parque para 718.650 hectares, também a partir de ampliações e perdas. Segundo o autor, o objetivo era retirar do parque áreas ocupadas por atividades agropecuárias, compensando com a anexação de novas áreas, mais bem conservadas.
A proposta foi discutida com representantes do governo e produtores em audiência pública realizada em 2012 na Comissão de Meio Ambiente. Na ocasião, os produtores propuseram um novo perímetro para a reserva, com a incorporação de novas áreas com vegetação natural e sem ocupação humana, ampliando a área proposta para 731.710 hectares.
Em outra rodada de negociações, surgiu nova proposta, segundo a qual a área do parque passaria a ser de 749.848 hectares. “A redefinição negociada da área pressupõe compromisso assumido de proteção da área pelos agricultores e pelos órgãos ambientais”, garantiu Sarney Filho.
Entre as vantagens da nova proposta, o relator lembrou que o novo limite facilita a gestão da unidade; que a área excluída está sendo compensada com o acréscimo de outras áreas, em melhor estado de conservação e abrigando tipos de vegetação mal representados na área atual do parque; e que há o aval do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Tramitação
A proposta já havia sido aprovada, sem alterações, pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. O texto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Íntegra da proposta:
Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Marcos Rossi

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Postado por Ariston Caldas